Higiene Oral

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Para que a sua boca seja sã, bonita e confiante é preciso diariamente, cuidar bem dela.
Existem várias formas e produtos, que com uma correcta utilização, permitem conforto, higiene, leveza e confiança para sorrir muito todos os dias.

A pasta de dentes, gel dental ou creme dental é uma pasta usada para higienizar os dentes, quase sempre em conjunto com uma escova de dentes.

No início do século XIX, a escova de dente era normalmente usada apenas com água, mas misturas dentárias logo ganharam popularidade.
Hoje em dia, a pasta de dentes é utilizada por todos numa variedade de sabores e propriedades.
Em seu uso comum, a pasta de dentes deve ser cuspida. Alguns tipos de pasta de dentes, se engolidas em quantidade suficiente podem causar náusea, fluorose ou diarreia. Por isso crianças muito jovens não devem utilizá-las, ou somente sobre supervisão próxima. Um tubo de pasta de dentes com flúor, se ingerido, pode levar a morte por envenenamento, um animal pequeno ou uma criança.

Escova de dentes é essencial para manter a sua boca sã, fresca e limpa.

Como escovar os dentes:
. Escovar primeiro as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores e, depois, dos dentes inferiores;
. Escovar as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos inferiores;
. A seguir, escovar as superfícies de mastigação;
. Escovar também a língua, local onde muitas bactérias e restos de alimentos, ficam alojadas.
. É importante usar a pasta de dentes quando fizer a escovação (mas sempre lembrando que se deve enxaguar diversas vezes a boca para remover qualquer excesso). Actualmente, existe uma grande variedade de produtos feitos especialmente para combater cáries, gengivite, tártaro, manchas e sensibilidade.

OBS: Crianças com menos de 12 anos devem utilizar, ao escovar os dentes, apenas uma fracção (é recomendável utilizar o mínimo possível) da quantidade de creme dental utilizada por adultos, pois estas possuem dificuldade de cuspir e enxaguar a boca, para remover o excesso. O excesso de flúor acarreta fluorose, que pode ocasionar manchas, má formação do esmalte ou ainda, perda dos dentes (além de problemas sistémicos).

Cuidados a ter ao escovar os dentes:

. Lavar as mãos antes de escovar os dentes
. Guardar a escova de dentes dentro de um armário, longe das bactérias e insectos
. Após o uso, lavar bem a escova e eliminar o excesso de água com uma pequena batida no canto da pia, pois enxugá-la na toalha não é adequado.
. Trocar de escova a cada dois ou três meses, ou quando as cerdas estiverem deformadas ou gastas. É muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou resfriado para diminuir o risco de nova infecção.

O fio dental (ou fita dental) é um importante item utilizado na higiene bucal e deve ser utilizado no mínimo uma vez por dia.
O uso da escova de dentes, por mais eficiente que seja, não consegue remover os resíduos depositados nas áreas entre os dentes, e isso só é alcançado com a utilização do fio dental. Usados de maneira adequada, o fio dental remove grande parte da placa bacteriana presente abaixo e acima da gengiva.
O uso do fio ou fita dental é recomendado antes da escovação, porque, após passá-lo, geralmente fica um gosto e um cheiro desagradável na boca.
O mercado, actualmente, oferece uma grande variedade de marcas de fios/fitas dentais, inclusive alguns que contêm flúor.
É importante que o tipo escolhido passe entre os dentes com suavidade e sem desfiar, penetrando na gengiva de forma delicada. A cada espaço entre dois dentes, é recomendado o uso de um novo pedaço limpo do fio ou fita.

Como usar o fio dental:

. Enrolar aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos;
. Segurar o fio dental entre o polegar e dedo indicador das duas mãos, deslizando o fio levemente para cima e para baixo, entre os dentes;
. Passar cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva, sem forçar o fio contra ela, para não cortar ou machucar o tecido gengival;
. Utilizar uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo.
. Para remover o fio, usar movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes.

Anti-séptico bucal é um dos líquidos utilizados para realizar a higiene da cavidade oral.
O seu uso diário pode evitar diversos problemas, como cáries, formação de placa bacteriana, mau hálito e gengivite, entre outros.

Problemas que podem surgir ao não cuidar diariamente da sua higiene Oral

Fluorose são manchas, em geral esbranquiçadas, que aparecem nos dentes por excesso de flúor, geralmente de forma simétrica. Acontece mais em crianças de 0 a 12 anos.
Costuma ser o primeiro sinal da intoxicação por excesso de Fluoretos. É muito comum em regiões onde a água é fluoretada, ou onde o nível de fluoreto natural é bastante alto. Costuma ser um problema de saúde pública quando alcança os níveis de comprometimento estético de parcela da população.
Para se minimizar o problema da fluorose, pode-se revisar os níveis de flúor colocados na água, fiscalizar a indústria para que respeite o a quantidade máxima permitida em alimentos processados com água fluoretada, fluoretar o sal doméstico como opção mais segura, evitando assim a reinserção da substância, ou diluir parte da água fluoretada em água com baixo nível de fluoreto. Ainda é preferível que crianças menores de 7 anos não usem dentifrício fluoretado, ou usem apenas em quantidade semelhante a um grão de arroz.

A cárie é uma doença infecto-contagiosa degenerativa, de origem multifatorial que destrói os dentes, seu principal agente etiológico é a bactéria Streptococcus mutans.
Com pelo menos 500.000 anos de idade, a cárie é uma doença de origem bacteriana. As bactérias que se encontram normalmente na boca transformam os restos de alguns alimentos em ácidos; tais ácidos, (lático, acético, butírico, propiônico, etc) formados por um processo de fermentação, atacam os tecidos mineralizados do dente.
Quando não se escovam os dentes correctamente ou neles acumulam-se restos de alimentos, as bactérias que vivem na boca aderem-se aos dentes, formando a placa bacteriana, mau hálito e gengivites. Na placa, elas transformam o açúcar dos restos de alimentos em ácido, que por sua vez corrói o esmalte do dente formando uma cavidade, que é a cárie propriamente dita.

Halitose ou mau hálito é a exalação de odores desagradáveis oriundos da cavidade bucal ou estômago através da respiração, sendo que em 90% dos casos, a saburra lingual é a causa do problema. Recebe também o nome popular de bafo bocal.
Como o olfacto se adapta rapidamente a qualquer odor constante, o portador de halitose acostuma-se com o próprio hálito, não sendo capaz de perceber o seu problema.
A halitose não é uma doença e sim, um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio e deve ser identificado e tratado. Existem mais de 50 causas e, em aproximadamente 90% dos casos, é de origem bucal.
Pode ser de origem fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado, dietas inadequadas…), razões locais (má higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua e/ou amígdalas, baixa produção de saliva, doenças da gengiva…) ou mesmo razões sistémicas (diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre e outros).

Causas de Halitose:

Alimentos que usam muito alho, cebola, pimenta ou qualquer outro alimento de forte odor, podem causar halitose, mas o mau hálito é mais pronunciado quando os resíduos alimentares se acumulam nos intervalos dos dentes, nas pontes dentárias ou mesmo nas dentaduras, caso não executemos uma boa limpeza dentária.

As bactérias que vivem na boca acabam por proliferar devido aos resíduos de comida que ficam entre os dentes. Como os resíduos fermentam, os seus sub-produtos geram gás sulfídrico, o mesmo gás presente nos ovos podres. Essas bactérias gostam de se localizar na parte anterior da língua, criando aquele muco esbranquiçado que geralmente constatamos ao acordar pela manhã.
A saliva é a defesa natural anti-bacteriana. Ela combate a bactéria bucal que causa mau hálito. Essas bactérias são anaeróbicas, isto é, elas sobrevivem em locais onde tem pouco ou nenhum oxigénio. A saliva, por exemplo, contém excesso de oxigénio que eliminam essas bactérias.
O cheiro desagradável que se manifesta quando acordamos, procede de bactérias que se esconderam em locais da boca sem oxigénio. As glândulas salivares restringem ao mínimo a sua produção durante as horas do sono, porque não estamos acordados ou a comer. A boca resseca, e as bactérias multiplicam-se, fazendo com que o mau hálito seja mais forte.

Outras causas: O stress e os medicamentos (em especial os controlados, como os antidepressivos) são também responsáveis pelo mau hálito. Eles inibem a produção de saliva, o que aumenta a quantidade da proteína mucina. Ela atrai restos de alimentos e, dessa maneira, forma-se na língua uma camada branca, chamada saburra, onde proliferam bactérias que lançam o gás sulfídrico.
A saburra da língua é uma massa composta de células descamadas da boca, bactérias, muco da saliva e restos alimentares que aderem à superfície da língua. Ela é responsável por grande parte dos tipos de halitose. O maior desafio é descobrir por que ela está se formando, pois mesmo realizando a limpeza da língua correctamente, alguns pacientes poderão continuar apresentando formação acentuada da mesma.

Dicas para saber se você pode ter mau hálito:
. Fazer um auto-exame na língua, diante de um espelho, para verificar se há saburra lingual
. Perguntar a uma criança (ou alguém de sua confiança, ex: pai, mãe) se ela sente que você tem algum mau odor bucal (as crianças e os pais geralmente são muito sinceros e não têm vergonha de dizer o que pensam)
. Consultar um profissional apto a tratar a halitose, pois ele tratará a causa e o efeito do problema. Se esse profissional possuir um halímetro (equipamento que mede o hálito) você terá como medir o seu.

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